Psicoterapia em Grupo
Os Grupos Terapêuticos em TCCG são formados de várias modalidades. Podem ser divididos em grupos de prevenção e ou promoção de saúde e de intervenção terapêutica. Além disso, quatro modalidades de grupos se destacam na literatura em TCCG: os grupos de apoio, os grupos de psicoeducação, os grupos de orientação/treinamento e os grupos terapêuticos.
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Antes da formação do grupo deve ser feito o planejamento do programa de intervenção, e a formação de que grupo referem se. Assim, o objetivo e o tipo de grupo devem ser definidos, bem como número de sessões, estrutura, local, terapeutas e demanda dos participantes. Respeitando os critérios de inclusão e ou exclusão, isto vai variar de acordo com o grupo. Essa seleção dos membros é essencial para garantir o melhor desfecho possível ao grupo. É recomendado pelo menos um encontro anterior com o participante para que seja feita uma avaliação a fim de concluir qual tratamento lhe é mais indicado. A seleção pode incluir, então, sessões de triagem, entrevistas e utilização de instrumentos de avaliação e, posteriormente, encaminhamentos se necessários. A psicoeducação pode ocorrer já na primeira sessão, quando o modelo cognitivo é abordado ou informações sobre a demanda, o tratamento e o prognóstico podem ser inseridas.
A duração das sessões é variável, mas em geral os protocolos operam entre 60 e 120 minutos em um encontro semanal, com duração da intervenção se estendendo, em média, entre 8 e 16 sessões. A quantidade de membros que compõem o grupo vai ser de acordo com as modalidades de grupos que se destacam na literatura em TCCG. Além do terapeuta, os grupos também podem contar com um coterapeuta e um observador, e podem ser feitos online ou presencial.
Segundo silva Lane todo e qualquer grupo exerce uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em decorrência das relações de produção e, sob este aspecto, o grupo, tanto na sua forma de organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não é captada (p. 81-82).
Pode-se dizer que a prática de terapia em grupos tem uma história tão longa quanto a da humanidade. Nossos antepassados se ajudavam em práticas coletivas de auxílio e suporte mútuos, rituais religiosos e de cura, entre outras. Porém, a prática da terapia psicológica em grupos organizados com o propósito de ajudar os participantes a enfrentar transtornos mentais e problemas psicológicos é bem mais recente e certamente seria de difícil compreensão para nossos antepassados.
Acredita-se que a terapia de grupo pode auxiliar o indivíduo fisicamente doente, por meio do suporte mútuo, a recuperar e manter sua saúde. Segundo Lazell (1921), um psiquiatra, fazia uma espécie de conferência para seus grupos de pacientes com esquizofrenia sobre psicopatologia e comportamentos mentalmente saudáveis. Apesar de sua condição, segundo o autor, durante os grupos, os pacientes pareciam estimulados e menos apreensivos, devido ao suporte exercido pelo estar em grupo. Seus objetivos eram que seus pacientes desenvolvessem capacidade de insight e compreensão profunda de suas pulsões e necessidades.
Atualmente, a psicoterapia em grupo é uma das possibilidades de tratamento existentes. Um paciente pode ser indicado para o tratamento em grupo juntamente com outras modalidades.
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A partir da década de 1970, diversos estudos foram desenvolvidos a fim de avaliar a eficácia da TCCG. Inicialmente, os resultados mostravam que os efeitos da abordagem eram superiores aos de qualquer outro tipo de intervenção, exceto a TCC individual (Bieling et al., 2006; Hollon & Shaw, 1979).
Há evidências de resultados positivos na redução da sintomatologia inicial de pacientes deprimidos, sendo esses resultados superiores a outras abordagens terapêuticas e ao uso de antidepressivos. Como nos tratamentos em TCC individual, as pesquisas indicavam que, também no formato de grupo, as abordagens estruturadas e com tempo limitado bem como a homogeneidade dos grupos no que se refere ao diagnóstico pareciam oferecer as melhores perspectivas em termos de resultados para os pacientes com depressão unipolar.
Até mesmo os serviços de saúde públicos e privados começaram a considerar cada vez mais a eficiência, e a efetividade dos tratamentos como critérios determinantes na escolha de sua modalidade. Assim, o fator em especial que abriu espaço para a TCCG - terapia cognitiva comportamental em grupos nos cuidados com a saúde foi a diminuição dos custos do tratamento, já que se trata de uma terapia breve, em que um ou dois terapeutas são responsáveis pelos cuidados oferecidos a um grupo de 6 a 8 pacientes simultaneamente, em vez de apenas um, como acontece no tratamento individual.
Os Grupos Terapêuticos em TCCG são formados de várias modalidades. Podem ser divididos em grupos de prevenção e ou promoção de saúde e de intervenção terapêutica. Além disso, quatro modalidades de grupos se destacam na literatura em TCCG: os grupos de apoio, os grupos de psicoeducação, os grupos de orientação/treinamento e os grupos terapêuticos.
Antes da formação do grupo deve ser feito o planejamento do programa de intervenção, e a formação de que grupo referem se. Assim, o objetivo e o tipo de grupo devem ser definidos, bem como número de sessões, estrutura, local, terapeutas e demanda dos participantes. Respeitando os critérios de inclusão e ou exclusão, isto vai variar de acordo com o grupo. Essa seleção dos membros é essencial para garantir o melhor desfecho possível ao grupo. É recomendado pelo menos um encontro anterior com o participante para que seja feita uma avaliação a fim de concluir qual tratamento lhe é mais indicado. A seleção pode incluir, então, sessões de triagem, entrevistas e utilização de instrumentos de avaliação e, posteriormente, encaminhamentos se necessários. A psicoeducação pode ocorrer já na primeira sessão, quando o modelo cognitivo é abordado ou informações sobre a demanda, o tratamento e o prognóstico podem ser inseridas.
A duração das sessões é variável, mas em geral os protocolos operam entre 60 e 120 minutos em um encontro semanal, com duração da intervenção se estendendo, em média, entre 8 e 16 sessões. A quantidade de membros que compõem o grupo vai ser de acordo com as modalidades de grupos que se destacam na literatura em TCCG. Além do terapeuta, os grupos também podem contar com um coterapeuta e um observador, e podem ser feitos online ou presencial.
Rangé (orgs.) T315 Terapia cognitivo-comportamental em grupos: das evidências à prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Carmem Beatriz Neufeld, Bernard P. Rangé. ? Porto Alegre: Artmed, 2017.