Tratamentos

Luto

 

A grande necessidade de compreender e lidar com os problemas do luto e do morrer. Falar sobre a morte ainda não é algo comum entre pessoas. Talvez seja pelo medo que carregamos de chegue nosso momento de partir.

 

Segundo Elisabeth klubler Ross retrocedemos no tempo e estudamos culturas e povos antigos, temos a impressão de que o homem sempre abominou a morte e, provavelmente, sempre a repelirá.

 

"Do ponto de vista psiquiátrico, isto é bastante compreensível e talvez se explique melhor pela noção básica de que, em nosso inconsciente, a morte nunca é possível quando se trata de nós mesmos" (kubler-Ross, p. 13).

 

Explicando melhor, para nós é inaceitável morrer de causa natural ou de idade avançada. Portanto a morte é algo ligado a uma ação má, a um acontecimento medonho, a algo que em si clama por recompensa ou castigo (kubler-Ross, p 13).

 

"Quanto mais avançamos na ciência, mais parece que tememos e negamos a realidade da morte. Como é possível"?

 

 

Luto, particular e social.

 

É particular, toda pessoa tem que passar pelo luto é um processo natural, normal, cada um no seu particular tem o seu tempo, não deve ser forçado, mas também não pode ser prolongado.

 

Social, porque vivemos em comunidade e compartilhamos dessa mesma experiência com todos e todos experienciam do luto.

 

Tempo do luto, não há um tempo definido, cada pessoa tem o seu tempo e deve ser respeitado, não deve ser como regra, obrigação ou dever, a morte é algo natural, neste sentido o luto também deve ser.

 

O luto deve ser compartilhado, mas existe um medo inconsciente ao falar a respeito do morrer. Este medo está relacionado à nossas crenças, nossa educação emocional psicológica, não é algo que se pode controlar.

 

O luto não se define somente a um sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém. Está relacionado às perdas de um objeto, o emprego, relacionamento com um amigo, separação, falência de empresas, percas financeiras e vários outros. E as perdas podem nos desestabilizar completamente, mesmo sabendo que isto pode acontecer, nós não estamos preparados para isso e precisamos encontrar outro Norte. Seguir em frente com nossa vida. Mas como viver essas experiências e no outro dia ignorar tudo isso?

 

Segundo Elisabeth Kübler-Ross no luto passamos por cinco estágios:

 

1° estágio: Negação e isolamento

2° estagio: Raiva

3° estagio: Barganha

4° estagio: Depressão

5° estagio: Aceitação

 

 

Essas etapas do luto não segue uma regra ou um padrão, para passar pelos estágios. Simplesmente devemos passar é algo que faz parte do momento do luto.

 

Viver o luto é muito angustiante, ficamos vulneráveis, paralisados e muito frágeis. As perdas produzem dor e muita reflexão! Algumas pessoas conseguem passar por este momento sem sofrimento intenso, com duração de dias meses ou semanas e outros mais prolongados.

 

O que devemos ter cuidado é quando estamos vivenciando o luto e ficamos no quadro deprimido prolongado. Isto pode nos levar a uma depressão profunda com intenso sofrimento prejudicando as áreas da vida.

 

Entenda que o luto não é uma doença. É algo natural faz parte da vida do ser humano, é preciso falar sobre.

 

Quando estamos passando pelo luto podemos, pensar, sentir e reagir de diversas formas; isto é comportamento, emocional, psicologico, fisicamente e espiritual.

 

Podemos sentir:

 

Perca do prazer, déficit na memória, alteração de apetite.

Aumento ou perca da fé, tristeza, raiva.

Culpa, fadiga, ansiedade.

Solidão, fraqueza, autocensura.

 

Se você está passando pelo processo do luto e não consegue entendê-lo, busque ajuda de um profissional da saúde mental ele pode te ajudar a entender os processos do luto.

 

SAÚDE MENTAL É COISA SERIA.

 

Psicólogo: Alexandre Batista

 

CRP 4/62256

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